Arquivo do mês: junho 2014

Aceitei o convite sem hesitar. Julgava que um novo encontro me ajudaria a entender melhor tudo o que estava acontecendo, bem como a esclarecer de uma vez por todas que espécie de interesse o doutor Fik tinha por mim. Compareci … Continuar lendo →

O doutor Fik reagiu ao meu anúncio como, aparentemente, reagia a tudo mais: de maneira fleumática e discreta. Levantou-se e disse: – Esplêndido. Ali – apontou um canto da sala –  há um biombo, a senhorita pode se preparar lá. … Continuar lendo →

– Senhorita P. Como te disse antes, fui sempre um homem muito franco e direto. Mesmo que essa atitude tenha me causado inúmeros transtornos, nunca me julguei sequer remotamente capaz de modificá-la. Espero que me perdoe se eu parecer rude. … Continuar lendo →

Ele se levantou, lenta e pesadamente, e me pediu para esperar um instante. Foi ao interior do apartamento e retornou com um envelope negro nas mãos. Sentou-se de novo e disse: – Faz trinta anos que minha esposa morreu. Ela … Continuar lendo →

Na minha época não era tão comum que as mulheres fossem à universidade. Menos ainda que decidissem cursar engenharia. Posso dizer, então, que fui duplamente transgressora: além de insistir com meu pai, até quase levá-lo à loucura, que me mandasse … Continuar lendo →

Aos domingos, costumo almoçar num restaurante perto de casa. Não me incomodo de cozinhar durante a semana. Sou aposentado, não tenho muitas obrigações, cozinhar acaba sendo uma maneira de preencher o tempo livre. E minha comida não chega a ser … Continuar lendo →